Brotéria, 2020
F. Malta Romeiras
Em Setembro de 1902, Joaquim da Silva Tavares, S.J. (1866–1931), Cândido de Azevedo Mendes, S.J. (1874–1943) e Carlos Zimmermann, S.J. (1871–1950), professores do colégio de São Fiel, em Louriçal do Campo (Castelo Branco), publicaram o primeiro número da Brotéria. Concebida como uma revista de taxonomia, a Brotéria foi dedicada ao botânico português Félix de Avelar Brotero (1744–1828). A revista dos jesuítas alcançou uma longevidade, circulação e influência notáveis em Portugal e no estrangeiro. Ao longo de um século, publicaram-se na Brotéria (1902–2002) mais de 1300 artigos de investigação científica de taxonomia, genética e melhoramento de plantas, bioquímica, genética molecular, engenharia genética e bioética. Identificaram-se, descreveram-se e classificaram-se mais de 2000 novas espécies de animais e plantas recolhidas não só em Portugal, mas também em Espanha e na Alemanha, em Angola e Moçambique, no Brasil e na Argentina. Além disso, entre 1907 e 1924, os jesuítas portugueses editaram uma série dirigida a um público alargado, intitulada Vulgarização Científica, onde publicaram cerca 350 recensões e 450 artigos de divulgação de agricultura, geografia, física, química, medicina e higiene. Em 1925 a revista foi restruturada e a série de divulgação científica deu origem a uma revista de cultura,
actualmente publicada com o subtítulo Cristianismo e Cultura. Publicada há 118 anos pelos jesuítas portugueses, a Brotéria continua a exaltar o nome de um naturalista nascido no século XVIII. Mas quem foi Brotero? E porque é que os jesuítas portugueses lhe dedicaram a sua revista?
actualmente publicada com o subtítulo Cristianismo e Cultura. Publicada há 118 anos pelos jesuítas portugueses, a Brotéria continua a exaltar o nome de um naturalista nascido no século XVIII. Mas quem foi Brotero? E porque é que os jesuítas portugueses lhe dedicaram a sua revista?
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