Brinquedos da minha meninice - 6

Pequeno cilindro com corda e movimento automático de vai e vem.  Fabrico Inglês, anos 50 e 60.
Tive um igual, entretanto desaparecido:

Brinquedos da minha meninice

2 carrinhos de corrida "picollos" da marca Schuco (os pneus já não são os originais)

Brinquedos da minha meninice 4

Carrinho da corrida da marca Schuco - modelo Microracer 1040 fabricado a partir de 1954;
os pneus já não são os originais

Brinquedos da minha meninice 3

Carro de fabrico alemão, marca Schuco, modelo elektro phanomenal 5503. Produzido entre 1955 e 1969. Na sua caixa original e com folheto de instruções original.
Este brinquedo era dos meus irmãos que mo dispensaram para a minha colecção.

Brinquedos da minha meninice 2 (continuação)

                   História  de um  brinquedo  bem  brincado  (escrito em Abril de 1995)

            Era Outono de 1951. Tinha feito dois anos que minha mãe falecera e eu vivia uma meninice triste e isolada, sobre os olhares super-protectores de minha Avó.  Naquela época do ano secavam-se os figos no “passadoiro”. A azáfama do meu Avô com a apanha, seca e escolha dos figos, bem como com uma multitude de outros trabalhos agrícolas, passava-me ao lado sem que nela me fosse permitido participar.

            A mim, menino da cidade, neto varão primogénito, entregue aos cuidados dos avós por infortúnio da doença e morte prematura de minha mãe, não me era pedido mais do que apetite para comer e paciência para aprender e participar  nalgumas rezas. Tinha contudo, como companheira de infortúnio minha irmã, mas mesmo ela pouco colaborante em jogos e correrias.

            Nessa tarde calma e doce de Outono eu esperava com alguma ansiedade o meu Pai vindo de Lisboa. Lembro-me de o ver chegar radiante e com uma grande caixa de cartão nos braços. Nessa semana ele tinha posto de lado o seu natural pendor para a “forretice” de que eu também herdei costelas, para gastar uma boa fatia do seu ordenado num brinquedo caro, para mim que fazia seis anos. Na ânsia de o ver funcionar, dei-lhe corda e puz o magestoso brinquedo a andar no piso da varanda da casa dos meus avós. Nesse primeiro dia logo ficou marcado pelo acidente que sofreu ao despenhar-se pelos degraus da varanda, sofrendo um empeno no chassis que ainda hoje se nota.

            Sei que meu pai adquiriu esta camioneta de brincar marca “Gama” e de fabrico alemão no “Biagio Flora”, loja de brinquedos na Rua do Ouro que ainda hoje existe (*). Alguém me disse que terá custado 500$00, soma realmente avultada para dar por um brinquedo naquela altura.

            Foi talvez o brinquedo mais brincado que eu tive na minha meninice. A seguir a mim ainda serviu para muita brincadeira dos meus irmãos. Lembro-me dele já muito estragado, abandonado e cheio de pó, no cimo dum armário de vestidos onde se depositavam várias “cangalhadas”. Assim permaneceu 15 ou 20 anos, até que eu o recolhi, recuperei e com ele comecei uma colecção de brinquedos antigos.

                                     

P.S. (*) Meses depois de escrever estas linhas, a loja fechou as portas, talvez mais uma vítima das grandes superfícies comerciais.

Camioneta de fabrico alemão (1951-1954) ; marca GAMA , modelo LKW 501 –

ver ficha nº1 da minha colecção de brinquedos .

Brinquedos da minha meninice 2

Camioneta de corda com pilha para as luzes e buzina.
Brinquedo oferecido pelo meu Pai Nuno quando eu fiz 6 anos em 1951:

Brinquedos da minha meninice 1

Garagem em madeira com tecto de fibra de madeira e portas de correr.
Brinquedo dos anos 50 de século passado do fabricante português SEDIL.
A bomba da gasolina é uma réplica porque a original desapareceu.
O carrinho de madeira é recente e de minha autoria

Três e meio x dois e setenta

Informa-nos a Voarte que o espectáculo de estreia no próximo Sábado já está esgotado, mas ainda há bilhetes para o espectáculo de Domingo.

Divulgação de Espectáculo - 20 e 21 de Outubro

Peça teatral co-produzida pela Voarte e Compamhia CIM a estrear no Teatro do Bairro em Lisboa no próximo dia 20.

Os ensaios desta peça iniciaram-se numa residência artística que teve lugar na Quinta da Cerca - Soudos, no passado mês de Setembro e da qual já publicámos fotos.

Portão da Quinta da Cerca

Com o vetusto eucalipto antes de ter caído:

Fachadas da Casa Mãe e Adegas pintadas

Com a comparticipação financeira da família Horak, a Associação dos Amigos da Cerca - Soudos procedeu à pintura das fachadas da Casa Mãe e das Adegas antes do casamento da associada Leonor Horak com o Miguel (novo membro da extensa família Azevedo Mendes).

Visita da Senhora Vereadora da Cultura

à Quinta da Cerca e Casa Azevedo Mendes, no passado mês de Agosto

Soudos 24 - 04 - 1954

Cândido Azevedo Mendes e sua esposa Victória Sirgado Azevedo Mendes no seu jardim, na Primavera de 1954 :

Residências Artísticas - Soudos

Fotos da última residência artística organizada pelo parceiro da Associação dos Amigos da Cerca - a Voarte:

grupo de trabalho - dia 29 de setembro

Almoço ao ar livre na Quinta da Cerca entre a apanha dos figos de manhã e as arrumações da tarde
 

Teodora Sirgado e dois dos seus genros

O Senhor Maia da Meia-Via e o Senhor Cândido Azevedo Mendes dos Soudos.
O terceiro genro - o Eng. Francisco Rodrigues Antunes foi quem provavelmente tirou a foto.
Foto igualmente tirada no início da década de 50 do século passado.

Teodora Sirgado com as suas três filhas

Virgínia, Victória e Maria

No quintal da Casa de Árgea  nos inícios da década de 50 do século passado

Bisavó Teodora com alguns bisnetos

Árgea - início dos anos 50 do século passado

Teodora Sirgado com netos e bisnetos

Foto tirada em casa de Teodora Sirgado, em Árgea, provavelmente no ano de 1953:

Estão também na foto Cláudia casada com o neto José Cândido Azevedo Mendes e o Dr, Sentieiro casado com a neta Letinha Maia

Passeio - Setembro de 1940

Passeio dos primos Sirgado com Nuno Mourão
Foto provavelmente tirada pelo Eng. Francisco Rodrigues Antunes - pai dos três irmãos Sirgado Antunes presentes na foto.
Dos Sirgado Azevedo Mendes faltará Maria Cândida e dos Sirgado Maia faltará um dos rapazes.