1888 - Nascimento : aldeia de
Soudos, freguesia do Paço , Concelho de Torres Novas .
Filho de Manoel Marcos Mendes
e de Teresa de Jesus Azevedo
Deverá ter feito a instrução
primária localmente (provàvelmente em Payalvo – aldeia próxima
dos Soudos mas já pertencente ao concelho de
Tomar).
Frequentou o colégio dos Jesuítas
de S. Fiel (próximo de Castelo Branco) provàvelmente
entre 1899 e 1905.
Estudou Direito em Coimbra
entre 1906 e 1911.
No último ano lectivo dos
seus estudos universitários foi presidente do C.A.D.C.
Em 1 de Fevereiro de 1911 a
sede do C.A.D.C. , então na Rua dos Coutinhos, foi assaltada e
incendiada tendo este centro
de orientação católica sido obrigado a suspender por uns mezes
a sua actividade.
Em Julho de 1911 conclui o
curso de Direito devendo ter iniciado a sua vida profissional logo
a seguir em Torres Novas.
Em 8 de Dezembro de 1911 o
C.A.D.C. reabre a sua actividade sob o impulso de António
Oliveira Salazar como 1º
secretário e Cerejeira como Vice-presidente.
Em Setembro de 1917
desloca-se a cavalo com um amigo a Fátima, por mera curiosidade,
e a partir daí torna-se um
grande apóstolo da causa do reconhecimento das aparições, tendo
sido um dos fundadores dos
“Servitas de Fátima” e tendo ganho o cogonome de “ O Senhor
da Fátima” .
Em 1918 é nomeado Conservador
do Registo Perdial em Torres Novas.
Julgo que casará também neste
ano de 1918 com D. Maria dos Prazeres Lucas Courinha.
Deste matrimónio nascerão os
dois filhos : Carlos Maria e Teresa Maria.
Em 1920 é Provedor da
Misericórida local com Alberto Dinis da Fonseca na Mesa do
Definitório.
Em 29 e 30 de Abril de 1922
decorre o 2º Congresso do Centro Católico Português onde
Carlos Azevedo Mendes é
Secretário Geral e Oliveira Salazar um dos outros Secretários.
Em 1925 o seu amigo e colega
Alberto Dinis da Fonseca é eleito Deputado e passa a Direcção
do Jornal Almonda para Carlos
Azevedo Mendes que assegurará esta direcção até ao seu
falecimento em 1962.
Entre 1935 e 1937 é
presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Torres Novas
e no final de 37 é nomeado
Presidente da Câmara lugar que mantém até 1950.
Também neste período é
procurador à Câmara Corporativa em representação das Misericórdias.
Mais tarde foi deputado à
Assembleia Nacional pelo círculo de Santarém , nas IV, V e VI legislaturas
durante um período de 12 anos
(1945 a 1957)
Em 1955 viaja até ao Rio de
Janeiro para participar no Congresso Eucarístico Internacional.
Encontra-se nessa altura com
o seu irmão Padre Jesuíta Manuel Azevedo Mendes.
Para quem quiser saber mais
sobre este nosso ilustre familiar poderá consultar:
-Anais Ribatejanos 1939 (1ª
edição)
-Espólio de Carlos Azevedo
Mendes guardado no Arquivo Municipal de
Torres Novas
-Revista Nova Augusta – nº22
(2010) e nº24 (2012)
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