O Senhor Cândido preferia as refeições rústicas que os seus
jornaleiros levavam para o campo nas suas marmitas aos manjares “mastigados e
afrancesados”, que era como ele apelidava as cuidadosas ementas que Dona
Victória mandava confecionar. Assim acontecia às vezes ficar no campo o dia
todo e partilhar do almoço dos seus jornaleiros. Como as rações eram curtas,
embora apetitosas, ele ordenava a um moço que largasse o serviço e fosse com
algum dinheiro que ele fornecia até aos Soudos com duas incumbências: 1ª ir a
casa dar o recado à Dona Victória que o Senhor Cândido não vinha almoçar; 2ª ir
à mercearia comprar pão, enchidos? Lata de conserva? Para compensar o
jornaleiro, ou os jornaleiros que iam ficar com as suas merendas desfalcadas.
domingo, 27 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Assembleia Geral eleitoral
Mano Velho Dr. Fernando dirigindo os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral
associados mais novos
No dia 12 de Dezembro realizou-se a Assembleia Geral da Associação dos Amigos da Cerca - Soudos.
Foto de três associados mais novos - duas bisnetas e um trineto de Cândido e Victória -
Leonor, Mafalda e Zé Maria:
Foto de três associados mais novos - duas bisnetas e um trineto de Cândido e Victória -
Leonor, Mafalda e Zé Maria:
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
A lenda sobre o Monte da Justa Velha
Escrito por ocasião da Páscoa de 2009 pelo “Mano Velho” Dr.
Fernando Azevedo Mendes no livro nº 4 de Depoimentos Familiares.
A pedido da minha filha Zecas, vou tentar levar a este livro
a velha e pitoresca história do “Monte da Justa Velha”, que há muito venho
contando aos meus filhos e netos e mais família e que, ainda na última Páscoa,
foi motivo de grande reinação. É claro que, sempre que conto esta história, que
já vem do meu pai, trato de ir romanceando cada vez mais, de acordo com o
engenho da ocasião…
Mas vamos lá à forma que ultimamente mais venho seguindo.
Para começar, tento descrever o local pela forma mais atractiva possível,
precisando que, quando vimos do lado do Paço pela estrada Tomar – Torres Novas,
já perto dos Vargos, chegamos a dada altura a uma descida que nos conduz a um
verdejante vale onde se passa uma pequena ponte sobre um riacho que em tempos
passados terá sido mais caudaloso (hoje conhecido como ribeira de Pé de cão).
Passada a ponte, avista-se logo à esquerda um simpático monte que parece
convidar-nos a subir até ao seu alto onde se vislumbram umas ruínas, restos
talvez de antiga civilização. Prosseguindo na história, começo então por
precisar que embora não haja recordação sobre a data em que ocorreu, estamos
ultimamente em crer que tenha sido no reinado de D. Diniz.
Terá assim acontecido que, num belo dia, o Rei D. Diniz,
vindo do castelo de Tomar, passou por estas paragens com todo o seu pomposo
séquito, do qual fazia parte um fidalgote que tinha a mania de se armar em
esperto. E quando, deslumbrados pela paisagem chegaram ao riacho atrás
referido, avistaram uma simpática velhota que mais deslumbrada estava com todo
aquele séquito real. Então o fidalgote resolveu meter-se com a velhota e
dizer-lhe o seguinte:
“Olá velhota! Que belo monte tem vossemecê atrás das costas!
Quantos cestos de terra acha que terão sido precisos para o fazer?”
Então a velhota olhou para ele com atenção e, em voz serena
respondeu:
“Saiba Vossa Senhoria que depende do tamanho dos cestos” !
O Rei que vinha mesmo atrás no seu coche ouviu tudo e em voz
majestática exclamou:
“ JUSTA VELHA!”
Desde então, passou assim aquele monte a ser conhecido pelo
Monte da Justa Velha.
Gostaram? Espero que sim! E desde já declaro a todos os que
lerem esta história, que lhes dou inteira autorização a que a contem também,
podendo inclusivamente introduzir-lhe as inovações decorrentes do vosso engenho
e arte…
Uma última nota:
Como já referi atrás, tive ocasião na passada Páscoa de
contar esta história um ror de vezes, a última das quais em especial para as
primas de Torres Novas. E, quando no final me preparava já para, em imitação do
Rei D. Diniz, exclamar “Justa Velha!”, fui acompanhado nessa exclamação por
toda a juventude presente e com tal intensidade que, creio, até a Justa Velha
terá ouvido….
Abraços dos “Mano Velho” Fernando
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Carlos e Rosarinho Beires com a filha Mafalda
Foi há cinco anos que o Carlos e a Rosarinho trouxeram a sua menina recém nascida aos Soudos para a festa de aniversário do "Mano Velho" Fernando.
Duas fotos:
Uma da menina com os papás ;
Outra da menina com os tios bisavós Cláudia, Eduarda e João
Duas fotos:
Uma da menina com os papás ;
Outra da menina com os tios bisavós Cláudia, Eduarda e João
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Manos Azevedo Mendes dos Soudos a cavalo
José Cândido e Manuel na década de oitenta do século passado a cavalo no páteo da Casa Mãe dos Soudos
Subscrever:
Mensagens (Atom)