Saído no Jornal Almonda de 20 de Março de 1926:
Tu és a caridade, a fada benfazeja
Que ao mísero mortal acode a dar o pão
És como o Sol de Abril que meigamente beija
No monte agreste, a flor, batida do ?
A tantos que não teem, tu cobres com teu manto
E com tamanho amor apertas contra o peito
Afugentando assim com todo o teu encanto,
O espectro do mal, cruel e insafisfeito.
És a segunda mãe de mil desprotegidos
Que vás acalentando e enchendo de carinhos
Numa ternura santa e cheia de bondade,
Elles são para ti, filhos estremecidos
Oh! cobre-os com teu manto, ó mãe dos probrezinhos
Bendita sejas tu, ó Santa Caridade
Virgílio Maia
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