Os que partiram e o que ficou
Quando o bisavô Manoel Marcos, já viúvo, faleceu em
1917, viviam com ele na Casa Mãe dos Soudos dois dos seus filhos solteiros –
Maria de Jesus e Cândido.
Como sabem, foi Cândido segundo o continuador da
actividade agrícola e comercial de seu pai.
Cândido segundo mandou mesmo imprimir um cartão
comercial em que se intitula sucessor de Manoel Marcos Mendes no tocante aos
negócios agricolas e comerciais.
Os primeiros a partirem, ainda adolescentes, terão
sido os nossos tios avôs que depois foram padres jesuítas (Cândido primeiro,
Manuel e João), a seguir deve ter partido o tio avô José (que casou em 1904 e
faleceu poucos anos depois em 1908); a seguir deve ter partido o tio avô Carlos
que termina o curso de Direito em 1911 e ainda nesse ano se deve ter
estabelecido em Torres Novas; a seguir deve ter partido a tia avó Cândida (que
casou com o Dr. Álvaro Dinis da Fonseca em 1914); depois o tio avô Augusto que
termina o curso de Medicina em 1916 e que também se
estabelece em Torres Novas e por último deve ter partido a tia Avó Maria
de Jesus que vai viver com sua irmã Cândida que entretanto tinha enviuvado ( o
esposo de Cândida faleceu prematuramente com o mortífero surto da pneumónica em
1918).
Assim, fica a Casa Mãe entregue a Cândido segundo que,
no ano a seguir de 1919 desposa Victória, a qual se torna a partir daí a Dona
da Casa Mãe dos Soudos.
(escrito pelo bisneto mais velho de Manoel Marcos Mendes no final de 2017 )
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